Impactos ambientais e geração de emprego e renda: os principais debates do primeiro dia do Fiec Summit


Por Felipe KlismaANC

Realizado pela Federação das Indústrias do Ceará, o Fiec Summit 2024 reúne milhares de pessoas no Centro de Eventos do Ceará. A programação, que iniciou nesta segunda-feira (12/08), segue até esta terça-feira e promete debater questões como o fortalecimento da economia através da produção de Hidrogênio Verde.

Presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante destacou o sucesso do evento que chega à sua terceira edição. Em 2024, foram mais de quatro mil inscritos, representando todos os Estados brasileiros e mais outros 23 países. “Esse é nosso terceiro evento e o maior. Destaco aqui a presença da academia  e do empresariado. Todos os agentes que aqui estão atestam o nosso objetivo: promover essa conscientização do que está chegando nessa nova vertente da transição energética”, enfatizou.

Cid Gomes, senador do Ceará e presidente da Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde, destacou as oportunidades de mercado, sobretudo no fechamento de parceiros internacionais. “Temos um consumidor pontual no primeiro momento que é a Alemanha. Essa situação peculiar que esse país vive, já que quer se livrar do consumo do gás natural, é uma oportunidade é importante para você pautar a importância de encaixar cada vez mais no Ceará como essa referência no mercado”, destacou.

Discussões sobre oportunidade do Fiec Summit

Já para o governador Elmano de Freitas, o Ceará está preparado para tirar o maior proveito possível nessa transição energética, incluindo qualificação de mão de obra. “São mais de cem milhões que uma determinada empresa tem investido só para os trabalhos de terraplanagem. Para termos melhores empregos, com melhores salários, começamos a formação de mais de onze mil jovens. Destacamos, inclusive, a vinda do ITA com o curso de Engenharia Renovável no Ceará”, explanou.

De acordo com Salmito Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico, o Ceará tem trabalhado para atrair toda a cadeia produtiva em torno do Hidrogênio Verde.  

“É um projeto estruturante e estratégico. Estamos tratando de uma nova economia ligada a outros vetores. Trabalhamos transição energética e energia limpa para atrair da cadeia produtiva e indústria de fertilizante”, pontuou.

Fernanda Delgado, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde, destacou a boa expectativa vivida pelos empresários do setor. “Foi definido o marco regulatório e, assim, aprovado o início dessa indústria para termos a Lei do hidrogênio. Faltam incentivos, que saíram do texto e voltam agora no projeto de lei que tramita em caráter de urgência. A categoria está bem esperançosa”, avaliou.

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