COP 30: ABIHV destaca avanços e defende cooperação global na transição energética

Durante a COP 30, realizada em Belém, a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) vem reforçando o papel do Brasil como protagonista na construção de um modelo energético sustentável, competitivo e inclusivo.
Para Fernanda Delgado, CEO da ABIHV, o momento é decisivo. “É hora de acelerar a implementação dos compromissos climáticos e restaurar a confiança no multilateralismo, conectando as metas globais às vidas das pessoas”, afirmou.
Nesta quarta-feira (12/11), a CEO Fernanda Delgado integra o painel “How to mitigate the impact of the health system on the environment?”, organizado pela Responding to Climate Change (RTCC), na Zona Azul, das 17h30 às 19h.
A programação da COP 30 é um espaço estratégico de diálogo técnico e internacional sobre soluções sustentáveis e cooperação para um futuro de baixo carbono. “Estamos avançando para iniciar a produção de amônia, metanol, fertilizantes e hidrogênio verde a partir de 2029”, explicou a executiva.
Fernanda destacou ainda as vantagens competitivas do país: uma matriz energética predominantemente renovável, abundância de recursos naturais e experiência consolidada em inovação tecnológica. Para ela, o hidrogênio verde também se conecta à economia digital. “Estamos falando de um combustível que será chave para o funcionamento de data centers, redes 5G e aplicações de inteligência artificial, uma energia limpa para uma economia inteligente”, disse.
A ABIHV defende uma transição energética que combine sustentabilidade e inclusão social. “O hidrogênio verde não é apenas um vetor de exportação, mas também uma oportunidade para reindustrializar o Brasil e promover desenvolvimento em todas as regiões do país”, afirmou Fernanda.
Para ela, a COP 30 deixa uma mensagem clara: as soluções climáticas começam nas comunidades. “Toda a programação reforça que a ação climática começa no nível local e destaca o papel de governos subnacionais, cidades e comunidades. É o que sempre defendemos na ABIHV, a importância de trazer a sociedade para o centro do debate climático”, concluiu.
